TEMPORADA 2012

DIAS: 22, 23, 24 e 25 de março
29, 30, 31 de março e 1º de abril

HORÁRIO: 20h

ONDE: Galpão de Teatro da AJOTE
Cidadela Cultural Antarctica
Rua XV de novembro, 1383 - América

QUANTO:
R$20 - inteira
R$10 - meia-entrada para:
1kg de alimento não-perecível
estudantes
pessoas acima de 60 anos
R$8 - para grupos de 5 pessoas ou mais que fizerem agendamento por meio do e-mail ou telefone:
rusticoteatral@gmail.com // 47 9128-3160

domingo, 8 de maio de 2011

Fronterias... por Maikon Duarte


Em tempos de globalização do capital, as mazelas provocadas pelo modelo econômico, modificam as relações humanas, no meu ponto de vista, para um abismo visível na cultura urbana.
Entre tantos abismos estão as fronteiras postas nas cidades. A referência não é o muro da vergonha na fronteira entre México e EUA, nem ao muro que Banksy subverteu na fronteira entre Israel e territórios Palestinos. As fronteiras estão invisíveis aos olhos, não para quem circula pelas ruas das cidades, inclusive a cidade de Joinville.
O texto do Gustavo Ott, dramaturgo venezuelano, autor da peça Passport, acompanhado dos olhares e interpretações do Samuca e minha, sem perder as contribuições de Vini, Rodrigo e Benta, provoca uma teatralização no campo da subjetividade das possíveis fronteiras contidas na cidade que vivemos. Resta ao futuro público olharem e interpretarem as fronteiras, ou negá-las.
Maikon Duarte - assistente de direção

2 comentários:

  1. O que gosto na postura (discursos) de Maikon diz respeito ao que o grande professor português Boaventura de Sousa Santos atenta: "Todo o conhecimento é local e total". Maikon tem essa capacidade fundamental: a de olhar, observar e compreender o local, o total, o microfísico como o próprio mundo, porque assim o é.
    Abraços, meu caro amigo...
    Samuel

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  2. Falando em fronteiras, não as mesmas exploradas pelo MK, mas muito presentes no processo de criação de Passport, a cada ensaio as fronteiras do trabalho de ator se revelam, confrontam-se, principalmente nos estímulos e olhares da direção e assitência. Momento de buscar caminhos novos, se perder em labirintos do "já passei por aqui antes" a montagem tem um quê de dor, de conflito, de "puts, tô perdido", mas é feita em grande parte de prazer, encontro, descoberta. E o que não é novidade: o trabalho nunca fica pronto!
    Mais uma vez a Rústico consegue agrupar pessoas que se doam. Tudo converge para um fim maior, o teatro como o meio de...
    Obrigado Benta, Rodrigo, Maikon e Samuka.
    Abraço
    Vini

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