TEMPORADA 2012

DIAS: 22, 23, 24 e 25 de março
29, 30, 31 de março e 1º de abril

HORÁRIO: 20h

ONDE: Galpão de Teatro da AJOTE
Cidadela Cultural Antarctica
Rua XV de novembro, 1383 - América

QUANTO:
R$20 - inteira
R$10 - meia-entrada para:
1kg de alimento não-perecível
estudantes
pessoas acima de 60 anos
R$8 - para grupos de 5 pessoas ou mais que fizerem agendamento por meio do e-mail ou telefone:
rusticoteatral@gmail.com // 47 9128-3160

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CENA 8 - Mostra de Teatro de Joinville


Crítica do espetáculo “Passport” por Karol Meier


Laboratório Crítica Teatral
Espetáculo Passport
POR KAROL MEIER
Intenso. É o que se pode dizer do espetáculo Passport. Tudo acontece em alguma cidade, algum país esquecido. A peça é uma adaptação da dramaturgia homônima escrita pelo venezuelano Gustavo Ott, em 1988. Foi à cena pela primeira vez no mês de outubro de 1991, em Madri. E no ano de 2001, chega a Joinville sob direção de Samuel Kühn, com assitência de Maikon Jean Duarte. Tempo, mudanças e evolução. É a cidade que não é mais a mesma; é a incomunicabilidade; é a interpretação diferente de vários lugares sobre um documento; é a perda da referencialidade simbólica. Estas são cenas vividas pelos três personagens ( um sargento, um soldado e um cidadão). Gustavo Ott mostra em sua peça o imprevisível e uma mistura de sentimentos. Todos os elementos cênicos trabalham em harmonia. A iluminação, assinada por Flavio Andrade e a trilha sonora, por Leandro Pedrotti Coradini, se integram à cenografia, gerando em alguns momentos sensações de tensão e noutros também de alívio.  Sentidos esses, que aproximam o público da obra. Passport é um espetáculo que surpreende pela sua construção e pela forma sensível que nos chega.

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