PASSPORT - FECATE 2011

Apresentação de PASSPORT no FECATE será em 04 de novembro, às 20h.
RIO DO SUL/SC

PASSPORT - FECATE 2011

O PASSPORT foi selecionado para apresentar no FECATE - Festival Catarinense de Teatro 2011.
De Joinville serão três trabalhos: Frankenstein, Werther e o nosso.

Leia abaixo mais...

Fecate divulga espetáculos selecionados

Estão definidos os espetáculos que farão parte da programação do 16º Festival Catarinense de Teatro. São 12 apresentações para a Mostra Oficial, quatro na Mostra Teatro na Escola e nove na Mostra Lambe-Lambe. Os nomes dos selecionados estão disponíveis no www.16fecate.blogspot.com. O festival será realizado entre 1º e 6 de novembro, em Rio do Sul/SC.

A Federação Catarinense de Teatro (Fecate), promotora do evento, reuniu a curadoria para a seleção dos 69 espetáculos inscritos, sendo que 60 deles estavam aptos a concorrer. As inscrições não aptas se devem à ausência do DVD com a filmagem do espetáculo. Os grupos selecionados receberão cachê pelas apresentações com base nos valores de mercado.
A comissão julgadora foi formada por três profissionais das artes cênicas: Fátima Ortiz (do Paraná), Camila Pauline Miotto (de Santa Catarina) e Cláudia Schulz (do Rio Grande do Sul). O grupo baseou a avaliação nos critérios de excelência, diversidade de linguagens do teatro catarinense, representatividade regional e adequação aos espaços disponíveis na cidade sede.

Em breve, detalhes da programação
A programação completa ainda será definida pela organização. Além da Mostra Oficial, o festival conta com Mostra Teatro na Escola que vai levar os espetáculos a escolas públicas e privadas da cidade. E ainda a Mostra de Teatro Lambe-Lambe, modalidade em que a apresentação é realizada dentro de uma pequena caixa, onde o artista desenvolve um espetáculo com bonecos e cenário para uma única pessoa de cada vez.
Para a diretoria da Fecate, a participação de todos os inscritos foi muito importante e valorizou este que é o maior evento do teatro catarinense. O desafio agora é promover um festival que integre os grupos de teatro e a comunidade de Rio do Sul e região, que hoje se recuperam dos estragos causados pela enchente. A Fecate ressalta que mesmo com essa tragédia as datas e o planejamento do festival estão mantidos.

Espetáculos selecionados para a Mostra Oficial

ESPETÁCULO	GRUPO	CIDADE
Barro da Obra de Manoel de Barros	Teatro em Trâmite	Florianópolis
Ciranda das Horas	Cia. Zulu Canibal	Rio do Sul
Emoções Baratas (ou Eu Te Amo Glória Pires)	Cia. Experimentus	Itajaí
Flashes da Vida	Cia. Mútua	Itajaí
Frankstein medo de quem?	Dionisos Teatro	Joinville
Julia	Cirquinho do Revirado	Criciúma
Lili Reinventa Quintana	Tespis Cia. de Teatro	Itajaí
Nós Três	Cia. Muiraquitã	Chapecó
Passarópolis	Cia. Carona de Teatro	Blumenau
PASSPORT	Cia. Rústico Teatral	Joinville
Rounin	Coletivo Terceira Margem	Itajaí
Werther Tempestade e Ímpeto	Essaé Cia. de Teatro	Joinville

Espetáculos suplentes para a Mostra Oficial

ESPETÁCULO	GRUPO	CIDADE
O Retrato de Augustine	Esfera Produções Artísticas	Florianópolis
Tudo Quase Nada	Cia. Pé de Vento	Florianópolis

Espetáculos selecionados para Mostra Teatro Na Escola

ESPETÁCULO	GRUPO	CIDADE
Tá Chovendo Histórias	Cia. Caravana do Sonhar	São Bento do Sul
O Enigma do Amarelo	Grupo Gats	Jaraguá do Sul
O Rouxinol e O Imperador	Grupo Fãs de Teatro	Blumenau
Pagando Bem Que Mal Tem	Bagagem Cênica	Itajaí

Espetáculos selecionados para a Mostra de Teatro Lambe-Lambe

LAMBE-LAMBE	GRUPO	CIDADE
A Iluminação	Cia. Andante	Itajaí
Maria do Cais	Cia. Andante	Itajaí
Baldio	Cia. Andante	Itajaí
A Mala Ralf	Grupo Gats	Jaraguá do Sul
A Visita	Coletivo Terceira Margem	Itajaí
Marlyn Mouse	Cia. Alma Livre	Jaraguá do Sul
O Segredo da Bruxa	Cia. Alma Livre	Jaraguá do Sul
Missiva	Cia. Mútua	Itajaí
Miragem	Cia. Mútua	Itajaí

16º Festival Catarinense de Teatro
De 01 e 06 de novembro 2011
Rio do Sul/SC
www.16fecate.blogspot.com
www.fecate.blogspot.com

CENA 8 - Mostra de Teatro de Joinville

Crítica do espetáculo “Passport” por Karol Meier

http://joinvillecena8.wordpress.com/2011/08/14/critica-do-espetaculo-passport-por-karol-meier/#comments

Posted on 08/14/2011 by cenajoinville

Laboratório Crítica Teatral

Espetáculo Passport

POR KAROL MEIER

Intenso. É o que se pode dizer do espetáculo Passport. Tudo acontece em alguma cidade, algum país esquecido. A peça é uma adaptação da dramaturgia homônima escrita pelo venezuelano Gustavo Ott, em 1988. Foi à cena pela primeira vez no mês de outubro de 1991, em Madri. E no ano de 2001, chega a Joinville sob direção de Samuel Kühn, com assitência de Maikon Jean Duarte. Tempo, mudanças e evolução. É a cidade que não é mais a mesma; é a incomunicabilidade; é a interpretação diferente de vários lugares sobre um documento; é a perda da referencialidade simbólica. Estas são cenas vividas pelos três personagens ( um sargento, um soldado e um cidadão). Gustavo Ott mostra em sua peça o imprevisível e uma mistura de sentimentos. Todos os elementos cênicos trabalham em harmonia. A iluminação, assinada por Flavio Andrade e a trilha sonora, por Leandro Pedrotti Coradini, se integram à cenografia, gerando em alguns momentos sensações de tensão e noutros também de alívio.  Sentidos esses, que aproximam o público da obra. Passport é um espetáculo que surpreende pela sua construção e pela forma sensível que nos chega.

PASSPORT - CENA 8

PASSPORT estará na CENA 8 no dia 13 de agosto, sábado, às 20h30, no Teatro Juarez Machado.
Ingressos no local ou antecipadamente na Choperia Biergarten.

Até lá, spy!!

CENA 8: 'Passport', 'Dois Perdidos Numa Noite Suja' e 'Marco'

Cia. Rústico Teatral no Cena 8


PASSPORT: 13 de agosto, 20h30, Teatro Juarez Machado


DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA: 16 de agosto, 19h, Teatro do SESC


MARCO: 20 de agosto, 19h, Teatro do SESC

Novos ensaios e Cena 8...

A temporada de Passport foi, sem dúvida, de muitos aprendizados e descobertas. O contato com o público sempre nos faz perceber coisas até então obscuras.

Em agosto estaremos no CENA 8, no Teatro Juarez Machado. O dia e horário ainda estão por confirmar.

Antes disso, teremos uma temporada fortíssima de ensaios.

Quem já assistiu na praça, certamente terá a oportunidade de ver outro espetáculo nos palcos, não só pela modificação espacial, mas pela interpretação dos atores.

Um abraço,
Samuel

DOMINGO (26/06) - CANCELADO

Devido ao tempo chuvoso não teremos a apresentação do espetáculo.
Em agosto estaremos no Cena 8 - Mostra de Teatro da AJOTE
(Associação Joinvilense de Teatro - 10 ANOS)

Um abraço a todos,
Produção

AMANHÃ - DOMINGO - 26/06

Última apresentação de PASSPORT dessa temporada...

Alguns agradecimentos...

Rubens - Orelhada - cobertura
Pierre Porto - divulgação espontânea e criativa
Fabrício Porto - fotos
Fábio Porto - filmagem
Marco Vasques - crítica
FCJ e SIMDEC - patrocínio
Silvestre Ferreira - incentivo
James - Chugabon teatro - divulgação espontânea
Edson Burg - matéria no jornal
Rafaela Mazzaro - matéria no jornal
Ju Pamplona - rádio
Silvinha - contrarregragem espontânea
Nando Moraes - lições de sempre como diretor

outros existem e outros virão ainda...

Abraços a todos...

Teaser do PASSPORT

Crítica do espetáculo - por Marco Vasques

O dramaturgo venezuelano Gustavo Ott tem mais um de seus textos montandos em Santa Catarina

By Marco Vasques

  Passport continua em cartaz na Praça da Bandeira, em Joinville

Por Marco Vasques

            A obra do dramaturgo venezuelano Gustavo Ott vem, ao poucos, ganhando os palcos e despertando o interesse de encenadores e atores no Brasil. O mesmo fenômeno ocorreu nos anos 1990 com a obra do dramaturgo argentino Daniel Veronese. Em Santa Catarina Ott já teve encenados os espetáculos Dois amores e um bicho, levado à cena pela Cia. Experimentos e Fotomaton dirigida por Max Reinert, líder da Téspis Cia. de Teatro. Na semana passada estreou, em Joinville, Passport com direção de Samuel Kühn, que ao lado de Morgana Raitz, vem promovendo uma renovação estética e geracional no teatro feito na cidade das flores.  

           A dramaturgia de Ott deve ser lida sob as sustentações de Cioran, Jean-Luc Nancy e Deleuze e encenada dialogando com Arrabal, Ionesco, Kafka e Beckett. Sobretudo este último que faz de seu teatro o espaço da essencialidade da linguagem. Passport, em especial, também pode ser relacionada com o Machado de Assis de O Alienista. Contudo, não há dependência nas aproximações porque Gustavo Ott imprime em seus textos a originalidade necessária para não estar à sombra de suas referências. Estamos, seguramente, diante da principal voz da dramaturgia latino-americana.

          A montagem da Cia. Rústico Teatral, em cartaz na Praça da Bandeira, tem um cenário construído a partir da ideia de fronteira, o que matem a ideia original do dramaturgo, que é a de passagem. Temos uma cerca de arame com grade de proteção, um balde, duas guaritas para o plantão do soldado e seu comandante e toda a cidade como cenário.  É neste espaço que um cidadão se perde e tenta buscar ajuda, pois precisa reencontrar seu destino. Os soldados, ainda que falem a mesma língua do cidadão, não compreendem sua linguagem e começam um processo de inquirição hilário e mordaz ao mesmo tempo. O cidadão, interpretado pelo ator Robson Benta, também não compreende os oficiais (como não lembrar do diálogo no metrô/trem da peça A cantora careca? Ou da sujeição da dupla de Esperando Godot?) e a sucessão de equívocos vai ganhando força no contexto tragicômico instaurado. É a metáfora da relação de poder do homem com/sobre o homem, nas mais variadas formas, o verdadeiro tema de Passport.  

          A aparente diferença dos códigos usados entre os personagens vai servir de impulso para o uso da força, da intolerância e do poder. Importante notar que o cidadão é estranho, muito estranho, pois seu mundo inclui, entre outras coisas, a leitura de livros.  Mas é preciso dizer que não há maniqueísmos emPassport. O que temos são usurpações e mutilações em escala gradativa. O soldado e seu chefe agem menos por maldade, por ter o outro como inimigo que pelo próprio medo, pelo medo da ação e da não-ação, da inutilidade de suas vidas e porque também são coagidos psíquica e fisicamente. A ironia e o humor negro vão tomando conta do público e encontram o riso na medida certa: a medida do desespero.

         A direção de Samuel Kühn é competente, firme, inteligente e os atores estão seguros e inteiros em seus papeis. Passport é um espetáculo consequente porque apresenta um grupo de artistas entregues à sua arte. O ator Robson Benta, o mais experiente do grupo, baliza as excelentes atuações dos jovens Vinicius da Cunha e Rodrigo Vargas. Robson Benta nos oferece momentos de domínio completo da arte de atuar, sobretudo nos dois pequenos monólogos em que domina e arrebata a platéia com atuação irrepreensível.  As ações transitam entre ironia delicada e a mordacidade. A iluminação e a trilha sonora complementam o campo semântico do trabalho e do ambiente. Trabalhos discretos que contribuem muito para a composição de uma dramaturgia perfeita, sem falhas no que tange sua proposta circular.

            Há duas dramaturgias em evidência: a da tensão/agressão psicológica e da agressão/tensão física. É neste momento que Passport precisa encontrar seu equilíbrio para aparar pequenas arestas existentes. A opção pela rua, pelo espaço aberto e detentor de várias fronteiras é acertada e simbolicamente perfeita às questões proposta por Gustavo Ott, contudo, neste caso, algumas das cenas que exigem o combate físico estão sem o impacto necessário. É preciso reafirmar que Ott está nos dizendo: a fronteira somos nós. A ranhura está na nossa linguagem e na ação de nossa linguagem. E o grupo entende e afirma isso em cena, mas ainda há cenas a serem trabalhada. Algo natural, pois estamos diante de um espetáculo que acaba de estrear e que terá, seguramente, uma vida longa na cena teatral catarinense.   

         Passport pode nos levar a pensar as ditaduras (tema histórico tão caro para a América Latina), pode nos levar a pensar o Oriente Médio e seus conflitos, a Europa e seus líderes famigerados, a África e todas as suas incomunicabilidades, mas é na ação mínima do homem que o texto e o espetáculo atuam. Joinville ganha mais que um bom espetáculo, mais que um trabalho estético coerente e rico. Ganha um diretor de teatro capaz de pensar todos os aspectos da cena: o ator, a iluminação, trilha sonora,  a construção da partitura cênica e transformar todos os elementos em um quadro coeso.

         Talvez, como contraponto, valha alertar alguns aspectos a serem pensados: a reestruturação do espetáculo para um espaço mais intimista, trabalhar as cenas que exigem contato físico, explorar um pouco mais a dramaturgia do silêncio e reavaliar a repetição da cena inicial no fim do espetáculo. Ah! E aos espectadores incrédulos que acharem inverossímil o que ocorre ali na Praça da Bandeira, um aviso: olhem para as fissuras das paredes de suas casas e vejam seus próprios Passports. E absurdo é quem chama o teatro do absurdo de absurdo! Passport é um espetáculo que emociona por sua poesia e sensibilidade e alegra por percebermos que foi pensado, elaborado e executado como elogio à arte e à liberdade.  É ali, entre o monumento feito por Fritz Alt, as igrejas evangélicas, sob a bandeira do Brasil hasteada e o terminal urbano que o carimbo será dando em sua pele/passaporte. A passagem já está paga, não percam! 

DE sexta a segunda : NA praça da bandeira : EM joinville-centro :  às 20h : gratuito:

A estreia... ontem

O primeiro contato com o público me deixou animado. Desde a decisão de fazermos na praça eu já me preocupava com as nuances do trabalho dos atores, necessárias para aprofundar algumas cenas. Isso ainda é um ponto a ser descoberto nas próximas apresentações.
No mais, os atores estavam com boa energia e tive a percepção de que as pessoas que assistiram ao espetáculo acompanharam bem seu andamento.

Hoje tem mais,
Samuel

Saiu no Blog do Anexo

“Passport”, que entra em cartaz na cena teatral joinvilense nesta quinta-feira, é uma produção da Cia. Rústico Teatral, em parceria com a Studio Escola de Atores. A peça é uma adaptação da dramaturgia homônima escrita pelo venezuelano Gustavo Ott.

Serão oito apresentações durante os próximos dias, sempre às 20 horas, na praça da Bandeira, no Centro da cidade.

Antes das sessões, o público recebe o programa da apresentação. Em forma de passaporte, o material de 32 páginas servirá de complemento ao tema proposto pela obra.

Vale a pena conferir a estreia dirigida por Samuel Kühn. Mas quem não puder aparecer na praça entro os dias 16 e 26 de junho, pode esperar a próxima dose no Cena 8, mostra de teatro que será realizada no mês de agosto em Joinville.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/anexo/2011/06/15/estreia-joinvilense-nos-palcos/?topo=84,2,18,,,84

24 horas

24 horas para começar a temporada da peça Passport. É um momento que um riso sarcástico está na boca de quem escreve. O diretor mantém os olhos abertos, as mãos mexem, ou serve de apoio ao queixo nos poucos minutos que sua voz determina o silêncio de fora da cena. Os atores buscam representar a vivacidade de uma ação violenta, cuja repetição está ocorrendo há mais de 30 minutos. 

FRANKENSTEIN

Estamos em processo, mas estamos ligados nas produções de grandes grupos na cidade.
Se ontem foi a vez de "Dois amores e um bicho", belo espetáculo de Itajaí que está rodando há mais de um ano, na semana que vem teremos...

a estreia de
FRANKENSTEIN
da Dionisos Teatro, no Teatro Juarez Machado.


Fique ligado!
MERDA!

Até lá,

Dois amores e um bicho

Acabei de assistir - pela segunda vez - ao espetáculo DOIS AMORES E UM BICHO.

Grande direção de Daniel Olivetto e um elenco com trabalho riquíssimo.
Quem ainda não viu, fique ligado, pois é um excelente espetáculo, além de ser um GUSTAVO OTT.

Abraços,

Gravação, adesivos e dois amores

Nessa sexta-feira gravaremos algumas imagens para divulgação. Em breve também alguns adesivos invasores entrarão em cena...

Hoje o ensaio será diferente. Iremos ao Itinga assistir ao 'Dois amores e um bicho', texto de Gustavo Ott também.

Vida longa ao ALTERNATIVAS - 12 ANOS!

Abraços,

Trecho final da primeira cena: + 18 anos

Officeren:            Passport!

                        (De giver ham bind for øjnene)

Eugene:               Hvad sker der? Jeg har ikke gjort noget.

Soldaten:             Lad vær’ med at sige noget der kan blive brugt imod dig.

Officeren:            Det er spild af tid, han forstår ikke et ord.

Eugene:               Jeg har ikke gjort noget. Forstår I det da ikke? Jeg vil gerne tale med…. jeg vil tale med nogen der forstår hvad jeg siger.

Officeren:            Få ham til at holde kæft og sluk så lyset.

Soldatens:           (Gør sine hænder klar) Javel Sir.

                        (Officeren går. Soldaten og Eugene er alene tilbage. Soldaten knækker sine fingre. Musik)

Trecho da primeira cena do espetáculo - divirta-se

SCENA 1

/Wagon kolejowy. Eugeniusz śpi w przedziale. Ubrany w ciemnoniebieski sweter, brązową kurtkę, zamszowe buty i stare spodnie w kolorze ochry. Trzyma w dłoni na wpół otwartą mapę. Pociąg zbliża się do peronu, koła zgrzytają. W przedziale co bardziej niecierpliwi pasażerowie wstają. Jeden z nich zdejmując bagaż, budzi Eugeniusza. Eugeniusz patrzy na niego Mapa upada na podłogę./
PASAŻER
/ W innym języku/ Przepraszam...
/ Eugeniusz schyla się, żeby podnieść mapę. Prostuje się i uświadamia sobie, że mógł przejechać swoją stację. Pozostali pasażerowi rozmawiają z ożywieniem w różnych językach. Niezrozumiała tablica informuje o nazwie miejscowości. Eugeniusz otwiera mapę i mówi załamany. /
EUGENIUSZ
Kurwa mać! / Eugeniusz odwraca się i pyta o drogę./
PASAŻER 2
/ W innym języku./ Przepraszam
EUGENIUSZ
Nie, nic ważnego.

Tradução enviada para o Ott

Enviei ao Ott o texto traduzido pela nossa caríssima Mónica, professora de espanhol.
Talvez vá para o site dele:

http://www.gustavoott.com.ar/

Vale conferir!

Abrazos...

SUSTO! BELO SUSTO...

Acordei. Liguei o computador. Net. Abri o e-mail e TÁH! Um e-mail do autor de Passport, Gustavo Ott. Uma pessoa sempre gentil, mandando um abraço pra equipe daqui. Coisa boa de se ler... faz um bem... bem...

• Estimado Samuel‏

2:54

Responder  ▼

 Gustavo Ott

Para samuel_kuhn@hotmail.com

Espero que estés bien. Sé que pronto estrenas mi pieza y te quería pedir si me puedes enviar la traducción al portugués. Espero que todo marche bien y dale un abrazo a todo el elenco de mi parte

Saludos


Gustavo ott
GUSTAVO OTT
WEB SITE:  http://www.gustavoott.com.ar31 OBRAS DISPONIBLES EN ESPAÑOL y 47 EN 14 IDIOMAS DIFERENTES
31 PLAYS AVAILABLE IN SPANISH AND 47 IN 14 DIFFERENT LANGUAGESTEATRO SAN MARTÍN DE CARACAS: www.tsmcaracas.com 

Ensaio 20 de maio e uma decisão

Hoje ensaiamos com quase toda a trilha. Ainda que um esboço geral, mas significativa.

Outra coisa: teremos Passport em palco italiano também. Creio que o espetáculo deve ser experimentado nas duas condições: rua e teatro convencional. Ou seja, isso me faz crer que em setembro ou outubro teremos uma temporada italiana a ser realizada. Pelo recepção, os atores gostaram da ideia hoje no ensaio.

Abraços,

ORELHADA - Rubens

Quero aqui agradecer a disposição, importância, pluralidade e receptividade ao que ocorre em nossa cidade dada pelo caro Rubens, do Orelhada, do A Notícia. Sempre acompanha e escreve o que produzimos.

Rubens, a vc, quero dizer que toda vez que pego o jornal logo cedo, na sala dos professores da escola em que trabalho, a minha primeira página é a sua. Depois vem a capa do anexo, o restante do anexo e demais partes.

Espero por vc na temporada de estreia tb.!

Abraços da equipe PASSPORT,
Samuca

Trilha sonora

Ontem tivemos um ensaio bem técnico, marcado por repetições e anotações em torno das minutagens. As sonoridades criadas por Leandro estão conectadas em fino trato com o espetáculo. Estou pensando em criar um CD da trilha sonora para comercializarmos depois - quem sabe... vale a pena ter em casa para poder escutar em diferentes momentos, assim como faço com a trilha do Gustavo Santaolalla em Diários de Motocicleta.

The power of the blog

Fiquei surpreso quando algumas alunas minhas e de Maikon - não escreverei o nome por respeito às idades, mas essas sabem quem são - me questionaram sobre o espetáculo PASSPORT: estreia quando, se eu estaria em cena, e se o Maikon estaria, é um drama, tem morte... etc.. Confesso que não imaginava o poder de alcance e de interesse na relação pessoas-blog. Melhor ainda quando dessas pessoas encontramos alunas das quais Maikon e eu admiramos pela postura que essas têm em sala de aula: inteligentes, questionadoras e inquietas. Estar na educação nos proporciona momentos de crença no futuro... ainda. Essa é pra vcs, meninas!
Grande abraço,

ΜΕ ΚΑΤΑΛΑΒΑΙΝΕΙΣ;

em grego-peruano...

Fronterias... por Maikon Duarte

Em tempos de globalização do capital, as mazelas provocadas pelo modelo econômico, modificam as relações humanas, no meu ponto de vista, para um abismo visível na cultura urbana.

Entre tantos abismos estão as fronteiras postas nas cidades. A referência não é o muro da vergonha na fronteira entre México e EUA, nem ao muro que Banksy subverteu na fronteira entre Israel e territórios Palestinos. As fronteiras estão invisíveis aos olhos, não para quem circula pelas ruas das cidades, inclusive a cidade de Joinville.

O texto do Gustavo Ott, dramaturgo venezuelano, autor da peça Passport, acompanhado dos olhares e interpretações do Samuca e minha, sem perder as contribuições de Vini, Rodrigo e Benta, provoca uma teatralização no campo da subjetividade das possíveis fronteiras contidas na cidade que vivemos. Resta ao futuro público olharem e interpretarem as fronteiras, ou negá-las.

Maikon Duarte - assistente de direção

Reta Rumo Reta

Na próxima semana entraremos em reta final. Os ensaios serão mais constantes ainda e a rigidez aumentará tb. Um mês para a estreia: ansiedade e corrida para se ter tudo em dia: luzes, cenário, música etc.

Daqui a pouco virão outros textos...
Ah! Quanto às fotos, estou escolhendo alguma que já já vai pro ar...

Abraços,

Cheques

Vamos ao desabafo:

é quase impossível comprar - qualquer coisa - em CHEQUE aqui em nossa cidade. Todos nós sabemos que vários lojistas já foram passados para trás com cheques sem fundo e isso e aquilo. No entanto, a regra do nosso jogo só nos permite comprar dessa maneira. Como comprar se não nos querem vender? É bom esse enigma, não? Estou passando um sufoco para obter os elementos de cenário e figurino, além dos serviços que não nos querem prestar. Outra coisa, ainda hoje, em 2011, a sensação é de que estou mentindo quando digo ao atendente, gerente ou outro funcionário que sou de uma companhia teatral da cidade. É quase assim - se pudesse ler o pensamento - "Esse cara quer me passar a perna." E o Paco Maluco Perigoso diria: "Vc acha que vai me passar pra trás?! Sou vivo pra cacete!" E assim seguimos...

Um abraço,
Samuel

Ensaio na Casa da Cultura em 05 de maio

Hoje, à noite, teremos mais um ensaio de PASSPORT, na sala de teatro da Casa da Cultura. Um espaço agradável que tem nos recebido nos últimos 2 meses em suas horas ociosas para trabalharmos com grande tranquilidade. Faço um a parte aqui para agradecer a Casa da Cultura pelo espaço cedido tão gentilmente. Acredito que essas aberturas do espaço público para aproveitamento/desenvolvimento de projetos que visam devolver suas produções ou processos à cidade devam ser evidenciadas, respeitadas e elogiadas.

Em breve vamos explorar algumas praças ou locais alternativos na cidade para os próximos ensaios.

Novos elementos entrarão em cena no ensaio de hoje, mas isso nem os atores saberão agora...
Até lá ou até em breve na estreia...
Ah!! Amanhã deverão aparecer algumas fotinhos por aqui...

Abraços e abracem as suas identidades... seja ela qual for...
Samuel

PRAÇA DA BANDEIRA

Hoje fui à Praça da Bandeira estudar um pouco do espaço onde estrearemos o espetáculo.
Certamente vamos nos apropriar do que o espaço nos oferece.
Logo na frente do terminal, entre uma árvore, um poste e um monumento.

O material de luz está acertado também.
Flavinho e eu fechamos a encomenda hoje na parte da manhã. Os desenhos de luz já acontecem.

Em breve, algumas FOTOS de ENSAIO estarão por AQUI.

Abraços a todos,
Samuel

Ensaios...

Estamos entrando na reta final para a estreia de PASSPORT.
De hoje em diante pretendo escrever um pouco sobre como estão saindo as coisas.

Tenho ficado feliz pelo crescente desempenho dos atores:
Robson Benta é uma pessoa que traz ao espetáculo certa experiência. Mais do que o comum, Benta traz de sua vida a própria força para sua personagem self.
Rodrigo não é mais o mesmo. Sua força, seu vigor e determinação ganham contornos por vezes primitivos, por vezes muito sensíveis.
Vinicius abre os olhos para sair de perspectivas passadas. Ninguém o verá como em Marco, Malasartes ou O Primo da Califórnia. Há mais vigor e intuição que estão em descoberta.

Nessa semana teremos mais 3 ensaios. Já são quase gerais.

A luz, já pensada por nosso conhecido e especial Flavinho, sairá do papel e começará a ter as primeiras experiências.

A música está por chegar, mas sua poética já nos é reveladora.

Em breve, talvez, algumas fotos virão por aqui...

Força...
Benta, Rodrigo, Vini, Leandro, Maikon, Flavio e Luciano!!
Abraços,
Samuel